Categorias

Patrocinadores - Rally dos SertõesEntenda cada categoria:

 

MOTOS:

Categoria Motos

Super Production: Com preparação livre, as motos protótipos e originais de fábrica podem ter motorização de 250 a 1300 cm³ de cilindrada. O mesmo chassi deve ser utilizado durante todo o rali, caso seja feita alguma alteração, o piloto é imediatamente desclassificado.
 
Production Aberta: Originais de fábrica com até 700 cm³ de cilindrada, as motos desta categoria podem ter motores de dois ou quatro tempos e devem seguir as normas da Federação Internacional de Motociclismo (FIM). Pneus, rodas, bancos, tanque de combustível, escapamento, suspensões traseira e dianteira, transmissão secundária, guidão, caixa de ar, controle de marchas e freio podem sofrer alterações de moto a aumentar a competitividade, resistência e segurança. Como na Super Production, o chassi deverá ser o mesmo durante todo o rali, mas pode receber reforço e a troca da embreagem precisa ser autorizada pelo comissário técnico do Sertões. Manutenção, só a básica, como a regulagem de mistura de combustível no carburador, troca de pneus, raios, aros, lonas e pastilhas de freio, para-lamas e limpeza de filtros.
 
Marathon: Com as mesmas regras de manutenção da Production Aberta, as motos desta categoria possuem motores de 250 a 450 cm³ de cilindrada de dois e quatro tempos. Entram também motos fabricadas no Brasil com até 700 cm³ de capacidade.
 
Over 45: Com motos nacionais ou importadas, nesta categoria os pilotos precisam ter no mínimo 45 anos de idade. O regulamento é o mesmo da Super Production.
 
QUADRICICLOS:

Categoria Quadriciclos

Com tração 4×2 ou 4×4, os quads podem ter motorização de até 1.300 cm³ de cilindrada e assim como nas motos, podem levar dois motores-reserva lacrados, que passam por vistoria dos comissários técnicos da CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo) e podem ser trocados em qualquer momento do rali. Este ano, nove pilotos estão inscritos nesta categoria no Rally dos Sertões.

 

 

 

 

 

UTVs:

Categorias - UTVs 02Considerado um meio termo entre um quadriciclo e um carro, o UTV estreou como categoria experimental na 20ª edição do Rally dos Sertões. Sigla para Utility Task Vehicle (Veículo multi-tarefas), o UTV é um derivado do quadriciclo, mas em vez do guidão, o piloto tem volante, banco com cinco de cinco pontos e pedais, como em um carro. Utiliza-se da mesma motorização e homologação via CBM. Estreando de forma experimental no Sertões, possui uma gaiola com reforço na estrutura tubular para proteger piloto e navegador, portas rígidas, redes protetoras laterais e banco tipo concha. O uso de pneus é livre e o motor tem 89 cavalos de potência, podendo atingir até 130 km/h.

 

 

 

 

CARROS:

Categoria Carros

A categoria Carros está dividida em T1-FIA, Protótipo-T1, Pró Brasil, Super Production, Production-T2.
 
T1-FIA: Com peso mínimo que varia entre 860 e 2.050 quilos, dependendo da capacidade cúbica dos cilindros e na tração, os carros dessa categoria podem ser equipados com motores turbo, mas com no máximo dois estágios e não são permitidos propulsores com pós-combustão. Carros a gasolina ou diesel com duas válvulas por cilindro devem usar restritores de ar na admissão com no mínimo 34 milímetros e com 32 nos carros com mais de duas válvulas. Os veículos turbo diesel devem usar restritores com 39 milímetros. Apenas chassis com estruturas tubulares de no mínimo 1,5 milímetro de espessura são liberados e a transmissão deve ser completamente manual, mas o câmbio sequencial é permitido. No caso da suspensão, apenas sistemas que permitem regulagem de flexibilidade e altura dos carros em movimento são proibidos; o restante é livre. Carros com tração 4×4 devem utilizar rodas com no máximo 810 milímetros e nos veículos 4×2 a medida máxima é de 940 milímetros.
 
Protótipo-T1: Nesta categoria os carros podem ser modelos preparados ou protótipos com tração 4×4 ou 4×2, movidos a gasolina, etanol ou diesel. Os restritores de ar na admissão devem ser de 36 milímetros nos carros a gasolina, 38 nos modelos nos modelos a etanol e 40 no caso do diesel ser o combustível.
 
Pró-Brasil: Os motores dos carros desta categoria devem usar aspiração normal, não precisam ser da mesma marca do veículo, o restritor de ar na admissão deve ter 38 milímetros e a taxa de compressão é livre. Os dispositivos de comando variável e os coletores de admissão devem ser originais do motor. Carros com mais de seis cilindros, lubrificação do tipo cárter seco são proibidos e sistemas de injeção de óxido nitroso e alimentação por carburador são proibidos. Câmbio sequencial também não é permitido.
 
Super Production: Para competir nesta categoria os carros precisam ter um mínimo de 100 unidades produzidas e que sejam vendidas no Brasil e podem ser movidos a gasolina, etanol ou diesel. Com peso mínimo que vai de 1.150 quilos para veículos de 1.600 cm³ de cilindrada até 2.050 quilos para modelos com mais de 5.250 cm³ de capacidade, os carros da Super Production também precisam obedecer à regulamentação de segurança da FIA, à exceção dos extintores e tanque de combustível. É permitido trocar o sistema de turbo, desde que a peça seja de fabricação nacional, assim como é permitido também, substituir os sistemas de intercooler e radiador. Instalar ventoinhas elétricas e radiador de óleo também é permitido. Motor e cilindrada devem ser originais do veículo, mas é permitido mexer nos pistões. No caso dos carros aspirados a gasolina ou etanol, o restritor de ar na admissão deve ter 38 milímetros, no caso do carro ser turbo a gasolina ou etanol o restritor deve ter 36 milímetros e 40 nos motores a diesel. A escolha da embreagem é livre, mas o câmbio deve ser de fabricação nacional, com qualquer relação de marchas, sendo proibido o câmbio sequencial. Diferencial traseiro e caixa de transferência podem ser substituídos, desde que sejam nacionais. A suspensão deve ser de fabricação nacional, mas reforços são permitidos e a escolha dos amortecedores é livre. As rodas devem ser originais ou similares nacionais. No caso de rodas importadas, estas devem estar de acordo com as normas da FIA. O chassi deve ser original do veículo, mas pode receber reforços e a carroceria, que pode ser de fibra de vidro, deve manter a mesma aparência e dimensões do veículo original.
 
Production-T2: Composta por carros de linha com pelo menos 1.000 unidades produzidas, os veículos desta categoria podem ser movidos a gasolina, etanol ou diesel, mas devem utilizar restritor de ar na admissão com 38 milímetros nos carros aspirados a gasolina ou etanol, 36 para turbo a gasolina ou etanol e 40 nos movidos a diesel. Assim como na Super Production, a carroceria, que pode ser de fibra de vidro, deve manter a mesma aparência e dimensões do veículo original. A retirada de acessórios originais é permitida, desde que isso não gere ganho de desempenho e as rodas com 16 polegadas de diâmetro estão liberadas.

CAMINHÕES:

Categoria Caminhões

Divididos em leves e pesados, os veículos desta categoria precisam ter tração em ao menos dois eixos e devem utilizar como combustível o diesel vendido regularmente nos postos de combustíveis do Brasil.
 
Leves: Veículos pesando entre 3.500 e 4.800 quilos, com preparação livre.
 
Pesados: Veículos com peso mínimo de 4.800 quilos, com preparação livre.